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(re)energisa starts the commercialization of biomethane

(re)energisa starts the commercialization of biomethane

Publicada em: 18/10/2024

Nova linha de negócios une gestão de resíduos orgânicos, comercialização de biofertilizantes e produção de biometano, oferecendo soluções inovadoras para a descarbonização e a transição energética

Os gases de baixo carbono, como o biometano e o gás natural, têm um papel fundamental na transição energética, sendo alternativas essenciais para reduzir emissões e promover a descarbonização. Por meio da (re)energisa, sua marca de soluções em energia renovável, o Grupo Energisa tem expandido sua atuação para o setor de biometano no Brasil, com o intuito de consolidar-se como um player estratégico nesse mercado promissor.

Para alcançar essa posição, a (re)energisa estruturou sua atuação em três frentes principais: produção de biometano, tratamento de resíduos orgânicos e comercialização de biofertilizantes. Como parte dessa expansão, a (re)energisa marcou presença no 11º Fórum do Biogás, realizado no Rio de Janeiro e organizado pela Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), no início do mês de outubro.

No ano passado, anunciamos ao mercado a compra da Agric, uma empresa de compostagem em Santa Catarina, que foi a base para o desenvolvimento de uma planta de biometano. Hoje, no fórum, estamos lançando oficialmente a comercialização do biometano, que começará em julho de 2025”, afirma Roberta Godoi, vice-presidente de soluções energéticas do Grupo Energisa e líder da (re)energisa.

Dados da ABiogás indicam que a produção de biometano deve saltar dos atuais 1 milhão de metros cúbicos por dia para cerca de 7 milhões até 2029, com quase 90 unidades fabris operando no país.

De olho nesse crescimento, a (re)energisa vem investindo cerca de R$ 80 milhões na fábrica da Agric, em Campos Novos (SC). A unidade já opera uma linha de produção de biofertilizantes e agora expande suas atividades para incluir uma linha de biometano. A operação utilizará tecnologias avançadas, como a “codigestão”, que aproveita resíduos de aves e suínos na produção de soluções renováveis de energia, posicionando-se como referência em geração de biometano e biofertilizantes no Brasil.

Inovação e sustentabilidade

Em linhas gerais, a operação catarinense terá capacidade para 25 mil metros cúbicos de biometano por dia, que serão comercializados juntamente com 3,5 mil metros cúbicos de adubo orgânico por mês. Tudo isso tratando 350 toneladas diárias de resíduos agroindustriais, que deverão resultar também em 40 mil toneladas de fertilizantes orgânicos por ano.

Para chegar a esse patamar, a operação de Campos Novos terá o apoio da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que mantém um centro de pesquisa em Concórdia (SC). A unidade será responsável por conduzir os testes e validações para garantir a eficiência e sustentabilidade da operação.

A fábrica adota uma série de inovações no seu processo produtivo, começando pelo tratamento de resíduos orgânicos para a produção de energia renovável por meio da biodigestão. Esse processo utiliza a tecnologia alemã Archea, um sistema de bactérias anaeróbicas que convertem a matéria orgânica em biogás, composto de metano e dióxido de carbono.

O biometano é então purificado por um sistema avançado, que utiliza a tecnologia italiana da Gruppo AB, garantindo uma extração eficiente do gás. Além do tratamento por biodigestão, a fábrica maximiza o aproveitamento de resíduos com o uso conjunto da compostagem, direcionando materiais que não podem ser digeridos anaerobicamente, como fibras mais resistentes. Esses materiais são transformados em biofertilizantes, promovendo um processo integrado e eficiente, onde todos os componentes dos resíduos são aproveitados para gerar energia ou fertilizantes.

Resultados e metas ambientais

A (re)energisa tem como foco transformar desafios ambientais em oportunidades que aceleram a descarbonização das empresas. A planta de Campos Novos deverá contribuir com a descarbonização de cerca de 60 mil toneladas de CO₂e (dióxido de carbono equivalente) por ano, resultado do redirecionamento de resíduos para compostagem e da substituição do GLP (gás liquefeito de petróleo) por biometano em indústrias.

Ao combinar tecnologias de ponta com soluções práticas para a gestão de resíduos e a produção de energia limpa, a (re)energisa acelera o avanço de iniciativas estratégicas para a descarbonização e a transição energética. Com resultados promissores e metas ambiciosas, o Grupo Energisa reforça seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade, consolidando seu papel como protagonista no mercado de energia renovável.