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O consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre (3.004,3 GWh), nas áreas de concessão do Grupo Energisa registrou, em fevereiro de 2021, uma redução de 3,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esse resultado está diretamente relacionado ao arrefecimento da atividade econômica, devido ao aumento das restrições adotadas no combate à pandemia.

O consumo da classe rural cresceu 0,4% (1,1 GWh), impulsionado pelos resultados nas áreas de concessão da EPB + 13,9% (3,9 GWh), que cresceu diante do baixo volume pluviométrico (influenciando no maior uso de sistemas de irrigação); ETO + 10,2% (1,9 GWh), destaque para a produção de arroz e ovos; EMG + 6,7% (1,0 GWh) e ENF + 23,1 (0,1 GWh), resultado da base baixa de comparação em fev/20, devido ao elevado volume de chuva, que prejudicou a agricultura local.

A classe comercial registrou redução de 13,8% (87,9 GWh), influenciada pelo efeito calendário e pelas medidas restritivas. Enquanto a classe residencial recuou 2,7% (31,9 GWh), diante da base alta em fev/20 (avanço acima da média) e uma combinação de temperaturas mais amenas com menor calendário de faturamento no período. As reduções de consumo nessa classe foram registradas em 5 distribuidoras:  EMS – 12,4% (23,9 GWh), ERO – 8,9% (10,2 GWh), EMT -3,4% (9,2 GWh), ESE -1,3% (1,3 GWh) e EAC -1,7% (0,8 GWh). Em contrapartida, o consumo cresceu nas concessões da EPB (+4,4% ou 7,1 GWh) e ESS (+0,5% ou 0,7 GWh), motivadas pelas temperaturas elevadas e clima seco, EMG (+6,8% ou 3,2 GWh) e ENF (+3,4% ou 0,5 GWh), ambas reflexo da base baixa em fev/20, ETO (+1,9% 1,6 GWh) e EBO (+1,8% 0,4 GWh).

A classe industrial também recuou 1,0% (6,0 GWh). A principal queda veio da ESE (-17,7% ou 7,5 GWh), impactada sobretudo pelas indústrias de gás natural e concreto; seguida pela ESS (-2,9% ou 3,3 GWh), afetada pela queda no setor automotivo, devido ao forte impacto da pandemia no segmento; EPB (-4,3% ou 2,8 GWh), motivada principalmente pela indústria de mineração, que vem diminuindo o consumo desde 2020; ERO (-6,8% ou 2,7 GWh) e EAC (-6,9% ou 0,2 GWh), influenciadas sobretudo pelo setor alimentício. Por outro lado, apresentaram alta na classe industrial, a EMT (+2,4% ou 3,8 GWh), com destaque para minerais não metálicos; a EMS (+3,1% 3,3 GWh), sobretudo o setor de metalurgia; e a EMG (+8,6% ou 2,7), influenciada pelo setor de mineração.

O consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre (6.046,4 GWh) do Grupo Energisa apresentou uma redução de 1,6% no 1º bimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com o primeiro bimestre do ano passado, 8 das 11 distribuidoras apresentaram queda no consumo. Esse desempenho foi puxado pelo desempenho da classe comercial nas distribuidoras, segmento mais afetado pelas restrições de isolamento.

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