Energisa

Notícias

Consumo em abril de 2021: Em abril, o consumo de energia nas distribuidoras do Grupo avançou 7,8%, na comparação com o mesmo mês de 2020. Considerando o mercado não faturado, o crescimento no mês totaliza 12,2% e acumulado de 4 meses atinge 1,5%. O principal fator para este resultado expressivo foi a base baixa de comparação em abril de 2020, quando o consumo recuou 3,9% direcionado pelas severas restrições associadas à pandemia do Covid-19 naquele mês.

Quase todas as distribuidoras apresentaram crescimento expressivos no mês, exceto por EAC que registrou alta modesta de 0,5% no seu mercado (+5,6% considerando o mercado não-faturado), em razão da combinação dos efeitos das chuvas intensas no final de que afetaram o fornecimento da rede de energia, e o fato de abril/20 não ter tantos efeitos do COVID, em função da tardia interiorização do vírus, e a EMT que apresentou queda de -1,3% no mês (+4,9% se considerar o mercado não-faturado), afetada pela adequação do faturamento às novas regras estabelecidas pela Aneel (REN 863 e 888), que postergou parte do faturamento para maio (59 GWh). Expurgando este efeito, o consumo na EMT cresceria 6,6%.

Neste contexto, a dinâmica das classes de consumo foi semelhante. Todas avançaram frente ao mesmo mês do ano passado, em especial a industrial (+21,1%) e comercial (+9,5%), que haviam sofrido bastante com as restrições derivadas da pandemia em abril de 2020. Outra classe que se destacou foi a residencial, que seguiu avançando (+5,0%) mesmo com a base alta de comparação em abril/2020 (+9,9%).

Na classe residencial destaca-se os desempenhos nas áreas de concessão da ESS + 10,7% (14,0 GWh), EMT + 5,0% (13,7 GWh), EPB + 4,8% (8,1 GWh), EMG +10,9% (5,0 GWh), onde os efeitos climáticos foram determinantes para esses incrementos. Na classe industrial, destaque para a EMS +12,3% (13,6 GWh), responsável por 37% do incremento, motivado pelo indústria de metalurgia, minerais não metálicos, em linha com o aumento de vendas de cimento no Centro-Oeste e o bom desempenho da agropecuária, principalmente  proteína animal, seguindo a tendência positiva das exportações do país; seguida pela EMG +22,9% (7,1 GWh), desempenho puxado pela retomada das atividades de mineração; ESS +5,9% (6,8 GWh), impulsionado pela indústria de peças automotivas; EPB +4,0 (2,4 GWh), devido contribuição do setor de minerais não metálicos;  e EBO +20,8% (2,3 GWh), direcionado pela indústria de calçados. A classe rural também avançou (+2,9% ou 8,4 GWh), apresentando crescimento em 8 das 11 distribuidoras, com desempenho impulsionado pelo clima seco e o bom desempenho de algumas culturas.

Destaque para a EMT (+8,3% ou 8,6 GWh), responsável por 57% do incremento do consumo na classe, impulsionado pela produção de soja e milho e pelo efeito calendário (0,7 dia maior). A ESE teve a maior alta desde 2008 (+30,4% ou 3,5 GWh), impulsionada pelo maior uso do serviço de irrigação, diante do baixo volume pluviométrico.

Clique aqui abrir o Boletim de Relações com Investidores, edição maio de 2021.