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Consumo total de energia, incluindo fornecimento não faturado, cresceu 2,7% no terceiro trimestre.

O consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre (3.143,5 GWh), nas áreas de concessão do Grupo Energisa, sinalizou crescimento de 1,3%. Considerando o fornecimento não-faturado, o crescimento no mês foi de 0,9%. Os indicadores relativos ao COVID-19 seguiram evoluindo no país. Embora o total de casos siga crescendo, a intensidade da taxa vem perdendo força consecutivamente. A continuidade da flexibilização das restrições ao funcionamento do comércio e o arrefecimento da epidemia em diversas regiões refletiram positivamente nos indicadores econômicos.

O consumo da classe residencial cresceu 6,7% (74,7 GWh), registrando aumento em todas as concessões, destaque para ERO + 12,7% (15,3 GWh), EPB + 10,3% (13,9 GWh), ESE + 9,9% (8,2 GWh), EMS + 5,0% (8,0 GWh), ESS + 6,1% (7,4 GWh) e EAC + 14,1% (6,4 GWh), influenciadas principalmente pelo clima quente e seco, com recordes de altas temperaturas em algumas regiões. A classe rural avançou 12,0% (39,1 GWh), resultado puxado pelas concessões: EMT + 10,0% (14,1 GWh) e EMS +10,5 (5,0 GWh), ambas impulsionadas pela produção de soja e milho; ERO +16,7% (5,1 GWh) puxada pelas atividades de soja e leite; EMG + 27,7% (4,3 GWh), desempenho favorecido pela produção do café. A classe industrial cresceu 5,1% (31,3 GWh), mais uma vez as concessões da região Centro-Oeste foram destaques nessa classe, a EMS avançou 17,1% (17,1 GWh) e a EMT avançou 6,2% (11,7 GWh), impulsionada pela produção derivada de minerais e do setor alimentício; seguidas pela ETO + 8,6% (2,4 GWh), também favorecida pela indústria de alimentos; e ERO + 5,7 (2,2 GWh), devido retomada das indústrias locais, com destaque para o setor de bens de consumo. Por outro lado, a classe comercial registrou queda de 8,1% (48,9 GWh), tendo suas maiores baixas ocorridas nas regiões Centro-Oeste e Nordeste.

Consumo no terceiro trimestre de 2020: o consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre nas áreas de concessão do Grupo Energisa cresceu 0,6% no período, atingindo 8.935,7 GWh. Considerando o fornecimento não faturado, o crescimento foi de 2,7% na mesma base de comparação. O desempenho no trimestre deve-se, principalmente, ao aumento do consumo de energia das classes residencial (+5,9%; 185,7 GWh), rural (+9,7%; 92,7 GWh) e industrial (+4,1; 75,0 GWh). A classe comercial recuou 11,4%, ainda impactada pela pandemia. Destaque no referido período para os aumentos de consumo de energia no mercado cativo e livre nas distribuidoras: EMS (+3,7%), EMT (+0,7%), EMG (+4,7%), ERO (+2,0%) e EBO (+1,4%).

Consumo nos nove meses de 2020: o consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre (26.577,1 GWh) do Grupo Energisa apresentou, nos primeiros nove meses de 2020, queda de 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas de energia ainda seguem afetadas pelas restrições derivadas da pandemia. No acumulado, a classe residencial registrou avanço de +5,2% (507,7 GWh), seguida pela da classe de rural +7,6% (195,6 GWh), em contrapartida a classe a classe comercial (-9,7%), outros (-6,4%) e industrial (-1,9%) registraram queda no período.

Destaque no referido período para os aumentos de consumo de energia no mercado cativo e livre nas distribuidoras: EMT (123,2 GWh, +1,8%), EMS (46,9 GWh, +1,1%), ERO (42,9 GWh, +1,8%) e EAC (2,7 GWh, +0,3%).

Clique aqui abrir o Boletim de Relações com Investidores, edição de outubro de 2020.