Concessões de Distribuição e Transmissão
Empresa | Municípios Atendidos | Clientes (‘000) |
Área Concessão (km²) | Densidade | GWh (Cativo + Livre) | Km Rede DT |
Km Rede LT |
# SE's |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
EMG | 66 | 476 | 15.853 | 30 | 390 | 28.780 | 1.165 | 56 |
ENF | 1 | 112 | 935 | 120 | 80 | 2.069 | 18 | 5 |
ESE | 63 | 824 | 17.504 | 47 | 746 | 27.371 | 1.338 | 33 |
EBO | 6 | 229 | 1.966 | 116 | 181 | 5.878 | 45 | 8 |
EPB | 216 | 1.508 | 54.094 | 28 | 1.219 | 76.813 | 2.374 | 65 |
ERO | 52 | 674 | 237.765 | 3 | 899 | 68.662 | 1729 | 69 |
EAC | 22 | 279 | 164.174 | 2 | 295 | 22.456 | 645 | 18 |
EMT | 141 | 1.557 | 903.207 | 2 | 2.513 | 205.562 | 7.016 | 167 |
EMS | 74 | 1.084 | 328.315 | 3 | 1.495 | 101.037 | 3.910 | 103 |
ETO | 139 | 633 | 277.424 | 2 | 640 | 99.346 | 2.822 | 105 |
ESS | 82 | 839 | 32.405 | 26 | 1.168 | 33.540 | 545 | 98 |
Características das nossas concessões
A Energisa possui 22 concessões de energia elétrica (11 Distribuidoras e 11 Transmissoras), espalhadas pelas 5 regiões do país.
Distribuição:
Norte:
ETO
A concessão contempla o estado do Tocantins, com destaque para os municípios de Palmas e Araguaína, que possuem representatividade de quase 40% no consumo local. No tocante às classes, o consumo das residências representa quase metade do consumo energético local, sendo beneficiado por temperaturas elevadas na maior parte do ano. O comércio é o segundo principal demandante de energia, seguido pela indústria e pelas atividades rurais, com destaque a produção de alimentos, sobretudo proteínas de origem animal, derivados de soja e milho, e ramos ligados à cadeia de construção e insumos agrícolas.
ERO
A concessão contempla o estado do Rondônia, com destaque para a capital, Porto Velho, que representa quase 1/3 do consumo local. No tocante às classes, o consumo das residências representa quase metade do consumo energético local, sendo beneficiado por temperaturas elevadas na maior parte do ano. O comércio é o segundo principal demandante de energia, seguido pela indústria e pelas atividades rurais, com destaque a produção de alimentos, sobretudo proteínas de origem animal e laticínios, e ramos ligados à cadeia de construção.
EAC
A concessão contempla o estado do Acre, com destaque para a capital, Rio Branco, que representa quase 2/3 do consumo local. No tocante às classes, o consumo das residências representa aproximadamente metade do consumo energético local, sendo beneficiado por temperaturas elevadas na maior parte do ano. O comércio é o segundo principal demandante de energia, seguido pela pelas atividades rurais e indústria, com destaque a produção de alimentos, sobretudo proteínas de origem animal, madeiras, e ramos ligados à cadeia de construção.
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Nordeste:
EPB e EBO
A concessão da EPB+EBO é composta pelo estado da Paraíba, com destaque para os municípios de João Pessoa e Campina Grande. O residencial possui a maior representatividade no consumo, com mais 40% do consumo energético local, sendo beneficiado por temperaturas elevadas na maior parte do ano. A indústria e comércio aparecem em seguida como demandantes de energia, com destaque a produção de têxteis, calçados, cimento e alimentos. Por sua vez, na atividade rural, destaque para os produtores de açúcar.
ESE
A concessão do estado do Sergipe, com destaque para o município de Aracajú, possui no consumo residencial a maior representatividade, com mais 40% do consumo energético local, sendo beneficiado por temperaturas elevadas na maior parte do ano. O comércio é o segundo principal demandante de energia, seguido pela indústria, com destaque a produção de têxteis, alimentos, atividades ligadas à construção e o setor de óleo e gás.
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Centro-Oeste:
EMT e EMS
As concessões do Grupo localizadas no Centro-Oeste do país possuem forte influência do agronegócio, com destaque para a cadeia de grãos e para a produção de proteínas de origem animal. Além da economia local, a dinâmica destas atividades também impacta o consumo de energia da indústria, propriedades rurais e comerciais, que juntas representam mais da metade do consumo enérgico da região. Paralelamente, a classe residencial, sob efeito de temperaturas elevadas em boa parte do ano, também se destaca, com participação de cerca de 35% do consumo energético local.
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Sul Sudeste:
ESS
A concessão Sul-Sudeste é composta principalmente por municípios do interior de São Paulo, com destaque para Presidente Prudente, Bragança Paulista e Catanduva, que juntos representam cerca um terço do consumo energético local. A indústria possui forte presença, representando quase 30% do consumo energético da região – maior participação local entre as distribuidoras do Grupo. Entre os ramos, a produção de alimentícios, papel e celulose e a cadeia de veículos se destacam. Na atividade rural, quase 10% do consumo, destaque para os produtores do cinturão citrícola, que costumam demandar atividades de irrigação, produtores de ovos, açúcar, dentre outros. Já a classe residencial possui a maior participação no consumo, com mais de um terço do energético local.
EMG e ENF
A concessão da EMG comporta 71 municípios mineiros, com destaque para Muriaé, Ubá, Manhuaçu, Cataguases e Leopoldina. O consumo residencial representa quase 40% do consumo energético local. A indústria é a segunda principal demandante de energia, em especial com a produção de alimentícios, têxteis, moveleiro e mineração. Na atividade rural, destaque para os produtores de café. Já a ENF, com 2 municípios fluminenses: Nova Friburgo e Bom Jardim, tem mais da metade consumo energético nas residências locais, com um clima ameno na maioria do ano, em função de estar localizada na serra. A classe comercial é a segunda principal demandante de energia, seguida pela indústria, que também se destaca na produção de produtos têxteis e produtos de metal. Somadas estas classes correspondem a cerca de 1/3 do consumo energético local.
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Vencimento das Concessões
Empresa | Ano da aquisição pela Energisa | Início da concessão | Vencimento da concessão | Tipo de contrato | Já passou por renovação sob controle da Energisa? |
EMG | 1905 (Fundação) | 07/07/2015 | 07/07/2045 | Novo | Sim |
ENF | 1996 | 07/07/2015 | 07/07/2045 | Novo | Sim |
ESE | 1996 | 23/12/1997 | 23/12/2027 | Antigo | Não |
EBO | 1999 | 04/02/2000 | 04/02/2030 | Antigo | Não |
EPB | 2000 | 21/04/2001 | 21/03/2031 | Antigo | Não |
EMT | 2014 | 11/12/1997 | 11/12/2027 | Antigo | Não |
EMS | 2014 | 04/12/1997 | 04/12/2027 | Antigo | Não |
ETO | 2014 | 01/01/2020 | 31/12/2049 | Novo | Sim |
ESS | 2014 | 07/07/2015 | 07/07/2045 | Novo | Sim |
ERO | 2018 | 30/10/2018 | 29/10/2048 | Novo | Não |
EAC | 2018 | 07/12/2018 | 06/12/2048 | Novo | Não |
Regulatório
Distribuidoras | Aniversário Tarifário | Última Revisão | Próxima Revisão | Periodicidade das Revisões | Ciclo Atual | Último Evento Tarifário | Pmix (R$/MWh) | % Reajuste | BRR Líquida (R$ mm) | Parcela B DRA (R$ mm) | Parcela B DRP (R$ mm) |
EMG | 22/06 | 22/06/2021 | 22/06/2026 | 5 anos | 5º Ciclo | Reajuste | 287,45 | + 16,57 | 518,7 | 259,8 | 291,2 |
ENF | 22/06 | 22/06/2021 | 22/06/2026 | 5 anos | 5º Ciclo | Reajuste | 316,95 | + 19,19 | 122,0 | 51,4 | 56,7 |
ESE* | 22/04 | 22/04/2018 | 22/04/2023 | 5 anos | 4º Ciclo | Reajuste | 216,42 | – 4,47 | 797,3 | 603,4 | 672,7 |
EBO* | 04/02 | 04/02/2021 | 04/02/2025 | 4 anos | 5º Ciclo | Reajuste | 204,26 | – 5,26 | 160,7 | 90,3 | 103,5 |
EPB | 28/08 | 28/08/2021 | 28/08/2025 | 4 anos | 5º Ciclo | Revisão | 200,85 | + 7,08 | 1.762,3 | 849,2 | 1.137,8 |
EMT* | 08/04 | 08/04/2018 | 08/04/2023 | 5 anos | 4º Ciclo | Reajuste | 266,18 | – 1,38 | 3.459,8 | 2.348,9 | 2.665,1 |
EMS* | 08/04 | 08/04/2018 | 08/04/2023 | 5 anos | 4º Ciclo | Reajuste | 237,36 | – 1,30 | 1.864,5 | 1.379,0 | 1.582,8 |
ETO | 04/07 | 04/07/2020 | 04/07/2025 | 5 anos | 5º Ciclo | Reajuste | 241,11 | + 14,78 | 1.370,5 | 716,2 | 803,0 |
ESS | 12/07 | 12/07/2021 | 12/07/2026 | 5 anos | 5º Ciclo | Reajuste | 233,50 | + 11,52 | 1.102,6 | 449,5 | 499,6 |
ERO* | 13/12 | 13/12/2020 | 13/12/2023 | 5 anos | 4º Ciclo | Reajuste | 177,49 | + 6,93 | 1.566,9 | 663,6 | 696,0 |
EAC* | 13/12 | 13/12/2020 | 13/12/2023 | 5 anos | 4º Ciclo | Reajuste | 157,02 | + 2,95 | 596,0 | 228,1 | 287,8 |
Total | – | – | – | – | – | – | – | – | 13.321,3 | 7.639,5 | 8.796,2 |
*Revisão Tarifária Extraordinária.
Para maiores detalhes sobre regulação do setor elétrico, acesse: https://ri.energisa.com.br/setor-eletrico-brasileiro/
Para acessar o histórico de Parcela B e Base de Remuneração, acesse as abas “Regulatório – Parcela B” e “Regulatório – BRR” na nossa base de dados: https://ri.energisa.com.br/informacoes-financeiras-e-operacionais/resultados-interativos/
Arquivos Úteis
Distribuidoras | Sparta Última Revisão | NT Última Revisão | Sparta Último Reajuste | NT Último Reajuste |
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Clique no link a seguir para ser direcionado a seção do site da Aneel com os Spartas e Notas Técnicas de cada evento tarifário: https://www2.aneel.gov.br/aplicacoes_liferay/tarifa/
Benefícios Fiscais
Empresa | Vencimento | Tipo de Benefício |
Concessão |
ESE | 31/12/2027 | SUDENE | 100% |
EBO | 31/12/2028 | SUDENE | 100% |
EPB | 31/12/2029 | SUDENE | 100% |
EMT | 31/12/2023 | SUDAM | 100% |
ETO | 31/12/2023 | SUDAM | 100% |
Transmissão:
Resumo
As atividades do Grupo Energisa também incluem ativos em transmissão de energia, decorrentes das aquisições de 7 lotes em leilões (2017, 2018, 2020, e 2021), e uma concessão operacional adquirida através do mercado secundário em dezembro de 2021. Em fevereiro de 2022, foram adquiridas 3 outras concessões operacionais, sujeitas a condições precedentes detalhadas adiante.
Destaque da assinatura do contrato de concessão da Energisa Amapá Transmissora de Energisa S.A. em 31 de março de 2022. A concessão compreende a construção de uma linha de 10 quilômetros com 230 kV, conectando as subestações Macapá I e Macapá III, com potência de 300 MVA. O investimento estimado é de R$ 145,9 milhões e RAP total de R$ 11,3 milhões.
A Energisa concluiu em 11 de fevereiro de 2022, com pagamento do montante total de R$ 102,1 milhões, a aquisição de 100% das ações da Geogroup Paranaíta Transmissora de Energia SPE S.A. atualmente denominada Energisa Paranaíta Transmissora de Energia S.A.. A Energisa Paranaíta é detentora de uma subestação de 500/138 kV, 150 MVA, localizada na divisa dos Estados de Mato Grosso e Pará, e faz conexão com a Energisa Mato Grosso – Distribuidora de Energia S.A. A Energisa Paranaíta possui uma receita anual permitida (RAP) de R$ 10,9 milhões, não possuindo dívidas de curto e longo prazo.
Por fim, em 17 de fevereiro de 2022, a Companhia assinou o contrato de compra e venda de ações e outras venças com o Power Fundo de Investimento em Participações Infraestrutura e a Perfin Apollo 14 Fundo de Investimento em Participações Infraestrutura para a aquisição de 100% das ações de emissão da Gemini Energy S.A. pelo valor total de R$ 822,6 milhões, sujeitos a ajustes usuais nesse tipo de transação. A Gemini detém 85,04% da LMTE, 83,33% da LXTE e 100% da LTTE, todas concessionárias operacionais de transmissão localizadas no Amapá, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente, que, em conjunto, possuem uma capacidade de transmissão instalada de 6.700 MVA, 1.451 km de extensão e uma Receita Operacional Anual de R$ 362,9 milhões. Além disso, a Gemini detém 100% de outras duas sociedades não operacionais. No dia 28 de março de 2022, o CADE aprovou a aquisição de 100% da Gemini Energy S.A, pela Energisa Transmissão de Energia S.A. e em de 26 de abril de 2022 a ANEEL publicou no Diário Oficial da União o despacho da anuência da transferência do controle societário indireto das concessionárias de transmissão de energia controladas pela Gemini Energy S.A. para a Energisa Transmissão. O fechamento da aquisição ainda está sujeito ao cumprimento de outras determinadas condições precedentes como é praxe em operações da mesma natureza.
Atualmente, a Energisa possui 8 (oito) concessões de transmissão que totalizam uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 313,4 milhões (ciclo 2021-22) e investimento total de R$ 2.956,8 milhões. Após a conclusão da operação de aquisição da Gemini, a Energisa passará a ter em seu portfólio 11 (onze) concessões em transmissão e mais que dobrará sua Receita Anual Permitida (RAP) passando para R$ 676,3 milhões (ciclo 2021-22).
Clique aqui para acessar esses e mais dados dos lotes de transmissão em excel.
Benefícios Fiscais
Empresa | Vencimento | Tipo de Benefício |
EGO I | – | Lucro Presumido |
EPA I | – | Lucro Presumido |
EPA II | – | Lucro Presumido |
ETT | – | SUDAM (a partir do momento que começar a utilizar o regime de lucro real) |
EAM | – | SUDAM (a partir do momento que começar a utilizar o regime de lucro real) |
EAP | – | Lucro Presumido |
ETT II | – | Lucro Presumido |
PARANAÍTA | – | Lucro Presumido |
LMTE | – | SUDAM |
LXTE | – | SUDAM |
LTTE | – | Lucro Real |